Os limítanes (limitanei) foram unidades militares do exército romano durante a época do Baixo Império. A sua função principal era a proteção das fronteiras, embora em muitos casos o seu trabalho fosse de mera contenção das tropas bárbaras, até a chegada de tropas melhor equipadas, como os comitatenses . Por essa localização fronteiriça, que em muitas ocasiões coincidia com os cursos dos rios, também foram denominados também ribeirinhos (ripenses).
Os limítanes compunham um dos dois grandes conjuntos de tropas constituídos à época do imperador romano Diocleciano, após as suas reformas administrativas, econômicas e militares. Porém, parece ser que foi Constantino I o que desenvolveu a sua constituição.
Em 363 é documentada a primeira referência escrita. A sua qualidade de vida era habitualmente mais precária que a de outras tropas pela sua situação nas zonas fronteiriças, com escassos serviços e a contínua fustigação dos germanos e doutros povos bárbaros. Nos momentos de menor atividade ou ataques estrangeiros, cumpriam trabalhos de vigilância das vias e controle policial, ficando reduzida a sua presença nas províncias menos conflituosas ou sem fronteiras com bárbaros (como as hispânicas ou a Tingitana).
Após a queda da parte ocidental de Império Romano, os limítanes continuaram exercendo a sua função no Império Bizantino